quinta-feira, 30 de junho de 2022

GENERATION OF CHAOS

Verão de 2001. Uma temporada em que tivemos Fruits Basket (a primeira versão, do Studio Deen) e Shaman King,  o anime com a cotação mais baixa foi Generation of Chaos, com 3.12.
 

 
OVA com apenas um episódio de meia hora, que demonstra ser um prólogo para alguma série televisiva / OVA que não foi levada à frente. Ainda bem.
 
Escrito e dirigido por  Satou Yoshiteru. Produzido por Idea Factory. Sim, é uma das "obras primas" do "Ed Wood dos animes".
 
Baseado em jogo de mesmo nome, conta sobre aventuras num mundo fantasioso chamado Neverland, onde humanos e monstros vivem em certa harmonia, e centra-se nas aventuras  dos jovens Chiffon, uma espécie de treinador de Pokemóns (isso mesmo); e Roze, uma meio-demônia que apresenta sofrer muito preconceito pelos humanos.
 
O anime começa com uma abertura até legal, mas logo inicia uns cenários em computação gráfica HORRÍVEIS, bizonhos até pra época. Senti-me revendo Spectral Force. Podem achar a parte de animação tradicional ruim, mas considero apenas "datada". Simples como Slayers; ter isso em mente ajuda a considerar o anime até "assistível". Mas aí vem mais uma floresta ou cidade feita em computação gráfica, e tudo vem abaixo. 

 


 

A primeira metade do anime, mais centrado em Chiffon, parece um Digimon medieval, com rinhas de monstros de aparência bizarra. Dá pra perceber ser a parte aventuresca / cômica deste Slayers wannabe. Já a parte de Roze é mais dramática. O marcante mesmo é a (longa e desnecessária) sequência dela tecelando, que saco! 

 


O final é apenas o prólogo de uma aventura (mal) executada; uma boa preparação para os piores animes produzidos pela já famigerada Idea Factory.  Ainda bem que só tem meia hora.

Próximo!


 

terça-feira, 14 de junho de 2022

RUN = DIM


  
Primavera de 2001. Uma temporada em que tivemos a estreia de Noir, Hanaukyo Maids Tai e o ótimo OVA de Read Or Die (impressionou-me na época),  o anime com a cotação mais baixa foi Run = Dim, com 4.96.

Contrariando as últimas postagens centradas em OVAs, este aqui veio como uma série de 13 episódios. Desculpem, não faço pra isso a auto penitência de assistir a série toda, em outro momento faço esse favor... mas assisti penas uma "regra de três".

No ano 2050, 1/10 do Japão está debaixo d´água, devido a problemas gerados pelo aquecimento global (ai-ai, começamos bem... mas tenho que dar desconto, era assunto da época). A economia japonesa está quebrada, e para proteger o país o governo elegeu uma fundação militar que cuidaria de jogar ao espaço dejetos nucleares, mas que secretamente deseja dominar o país. 

Para proteger o país de invasores estrangeiros, essa fundação criou Mechas que seriam uma unidade de "proteção verde" (ai-ai....) com países afiliados.

A história centra-se nos novos pilotos Kanna e Kazuto, cuja relação poderá mudar o destino do mundo...


Como se não bastasse uma porrada de clichês remetendo a Evangelion e uma legião de animes de Mecha - os personagens citados são Shinji e Asuka com situações ecchi sem sentido descaradamente -, ainda temos que ver isso num visual CGI anos 2000. Ecchi num Final Fantasy mal feito. Mechas e pilotos com rostos sem expressão alguma. Clichê após clichê, e com bonecos "endurecidos" - sim, no sentido de falta de movimento, articulação, tudo mais.

Não vou tacar tanta pedra assim, porque tem gente que gosta de animação completa em CGI... o que não é o meu caso. A qualidade da história me instigou a desistir no primeiro episódio. 
 
Ah, um detalhe legal: o storyboard desta série é de Satou Yoshiteru, aquele que podemos considerar o "Ed Wood dos animes", com suas "obras primas" que comentaremos mais à frente.

Talvez alguém goste disto; eu, não. 
Próximo!


quinta-feira, 29 de março de 2018

quarta-feira, 28 de junho de 2017

DE:VADASY




Outono de 2000. Uma temporada em que tivemos a estreia de Inuyasha, Hajime no Ippo, Gravitation e Yami no Matusei, o anime com a cotação mais baixa foi De:vadasy, com 4.93.

OVA em três episódios, conta a história de Kei, um adolescente como qualquer um, que deseja se divertir... e pegar umas mulheres. Nada de errado nisso. Contudo, seu mundo está sendo invadido por criaturas gosmentas e nojentas que desejam devorar a humanidade. A única esperança são uns mechas montados por cientistas, que são capazes de destruir tais seres. Vários jovens são convidados a participar desse programa, e Kei se prontifica a ser mais um deles. 


Kei é acompanhado por uma amiga que se revela uma tsundere, e entra junto com ele no programa. Assim, ela pode vigiá-lo, enquanto Kei começa a fazer sucesso com outras garotas que participam do programa. E os hormônios fervilhantes de nosso protagonista interessa aos cientistas, pois desejos sexuais fazem com que os mechas apresentem seu completo potencial e destruam de vez os monstros.



Falando assim, parece até interessante, não? Principalmente para quem assistiu e gostou de animes como o recente Masou Gakuen HxH; mas... não é isso que acontece.


Espera-se monstros que destrocem humanos, num festival gore, mas, nada disso ocorre. Espera-se que Kei não resiste e, para liberar sua libido, agarre uma de suas fãs, mas no final só fica na vontade; que sua amiga arme um barraco por seu ciúme, mas, nada disso; espera-se um grande questionamento filosófico, grandes duelos de mecha, uma reviravolta final... e nada!! Nada acontece de grandioso neste anime, por mais que te transmita uma sensação de “agora, vai!!”               


Decepcionante, é tudo que posso concluir deste anime. Péssimo mecha, péssimo ecchi, péssima história. Torturante. 





Até a próxima!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

FIRST KISS MONOGATARI




Agora, vamos com First Kiss Monogatari, que nos estados unidos ganhou o nome de first kiss story (história do primeiro beijo).
Na mesma temporada de Boogiepop Phantom, temos este romance água com açúcar que consiste de um OVA de meia hora, e teve cotação 5.20.


Bem, o anime apresenta a história de Kana, que não vai muito bem nos seus estudos, principalmente porque seu namorado anda a desprezando. As coisa mudam quando aparece um novo professor na escola, chamado Shogo. Ele logo chama a atenção de Kana, pois ele lembra muito mesmo seu pai, tanto na atitude quanto na aparência. E logo depois, a mãe o convida para ser professor particular dela!

Nessa hora, você já está imaginando que Kana terá um novo amor, haverá um conflito entre Shogo e o antigo namorado de Kana, e... 

Não, nada disso acontece.

O anime fica num romance água com açúcar, previsível , com uma arte datada e um final que te deixa com uma sensação de “só perdi empo vendo este troço!”. Enfim, um ova que nada acrescenta. Fuja.

Até a próxima!

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Ropomatsu 36

Como ele só é distribuído em dois pontos do Rio de Janeiro (RJ), segue aqui o último número lançado pra ler e, se quiser, imprimir.



quarta-feira, 19 de abril de 2017

CHOUSHIN HIME DANGAIZER 3



Desta vez, na temporada de outono de 1999. Temporada em que tivemos a estréia de One Piece, Hunter x Hunter e Excel Saga, o anime com cotação mais baixa foi ova Choushin Hime Dangaizer 3.


OVA de 4 episódios, conta a história em que há dez mil anos atrás, uma entidade chamada Dangaizer julgou o destino da humanidade, a reduzindo a cinzas. Contudo, ela não foi absolutamente extinta, então os poucos sobreviventes começaram a reconstruí-la.  Escondida entre sobreviventes da raça humana, uma organização maligna chamada Goma deseja esperar o retorno de Dangaizer e dos três escolhidos para pilotá-lo; assim a Goma deseja ter Dangaizer a seu controle. 

Os temas apresentados aqui são extremamente datados. Até o tema de abertura e as cenas ecchi soam iguais a outros milhares de animes que você já viu, mesmo na época em que foi lançado. A animação é no estilo da época e não é irritante de se ver, mas ele peca pela ausência de qualquer coisa que justifique o tempo perdido o assistindo. É uma eterna sensação de “nossa, já vi isso dezenas de vezes!”. Não é ruim, mas não recomendo. Dormi.



Zzzzzzz.... até a próxima!