Verão de 2001. Uma temporada em que
tivemos Fruits Basket (a primeira versão, do Studio Deen) e Shaman King, o anime com a cotação
mais baixa foi Generation of Chaos, com 3.12.
OVA com apenas um episódio de meia hora, que demonstra ser um prólogo para alguma série televisiva / OVA que não foi levada à frente. Ainda bem.
Escrito e dirigido por Satou Yoshiteru. Produzido por Idea Factory. Sim, é uma das "obras primas" do "Ed Wood dos animes".
Baseado em jogo de mesmo nome, conta sobre aventuras num mundo fantasioso chamado Neverland, onde humanos e monstros vivem em certa harmonia, e centra-se nas aventuras dos jovens Chiffon, uma espécie de treinador de Pokemóns (isso mesmo); e Roze, uma meio-demônia que apresenta sofrer muito preconceito pelos humanos.
O anime começa com uma abertura até legal, mas logo inicia uns cenários em computação gráfica HORRÍVEIS, bizonhos até pra época. Senti-me revendo Spectral Force. Podem achar a parte de animação tradicional ruim, mas considero apenas "datada". Simples como Slayers; ter isso em mente ajuda a considerar o anime até "assistível". Mas aí vem mais uma floresta ou cidade feita em computação gráfica, e tudo vem abaixo.
A primeira metade do anime, mais centrado em Chiffon, parece um Digimon medieval, com rinhas de monstros de aparência bizarra. Dá pra perceber ser a parte aventuresca / cômica deste Slayers wannabe. Já a parte de Roze é mais dramática. O marcante mesmo é a (longa e desnecessária) sequência dela tecelando, que saco!
O final é apenas o prólogo de uma aventura (mal) executada; uma boa preparação para os piores animes produzidos pela já famigerada Idea Factory. Ainda bem que só tem meia hora.
Próximo!