terça-feira, 14 de junho de 2022

RUN = DIM


  
Primavera de 2001. Uma temporada em que tivemos a estreia de Noir, Hanaukyo Maids Tai e o ótimo OVA de Read Or Die (impressionou-me na época),  o anime com a cotação mais baixa foi Run = Dim, com 4.96.

Contrariando as últimas postagens centradas em OVAs, este aqui veio como uma série de 13 episódios. Desculpem, não faço pra isso a auto penitência de assistir a série toda, em outro momento faço esse favor... mas assisti penas uma "regra de três".

No ano 2050, 1/10 do Japão está debaixo d´água, devido a problemas gerados pelo aquecimento global (ai-ai, começamos bem... mas tenho que dar desconto, era assunto da época). A economia japonesa está quebrada, e para proteger o país o governo elegeu uma fundação militar que cuidaria de jogar ao espaço dejetos nucleares, mas que secretamente deseja dominar o país. 

Para proteger o país de invasores estrangeiros, essa fundação criou Mechas que seriam uma unidade de "proteção verde" (ai-ai....) com países afiliados.

A história centra-se nos novos pilotos Kanna e Kazuto, cuja relação poderá mudar o destino do mundo...


Como se não bastasse uma porrada de clichês remetendo a Evangelion e uma legião de animes de Mecha - os personagens citados são Shinji e Asuka com situações ecchi sem sentido descaradamente -, ainda temos que ver isso num visual CGI anos 2000. Ecchi num Final Fantasy mal feito. Mechas e pilotos com rostos sem expressão alguma. Clichê após clichê, e com bonecos "endurecidos" - sim, no sentido de falta de movimento, articulação, tudo mais.

Não vou tacar tanta pedra assim, porque tem gente que gosta de animação completa em CGI... o que não é o meu caso. A qualidade da história me instigou a desistir no primeiro episódio. 
 
Ah, um detalhe legal: o storyboard desta série é de Satou Yoshiteru, aquele que podemos considerar o "Ed Wood dos animes", com suas "obras primas" que comentaremos mais à frente.

Talvez alguém goste disto; eu, não. 
Próximo!


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